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O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O paÃs dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.
O economista Evilásio Salvador, mestre e doutorando em PolÃtica Social na Universidade de BrasÃlia (UnB), alertou que é preciso perguntar à sociedade "quem vai financiar o Estado e suas funções. Quem tem mais renda, paga menos imposto e não quer mudar isso". Defendeu que o momento eleitoral é propÃcio para levar o tema a mais pessoas e voltou a afirmar que o "Brasil tem a elite que menos paga tributos".
Salvador apresentou um cardápio de possibilidades no sentido de mudar o sistema tributário hoje em curso no paÃs: tributar renda, patrimônio, grandes fortunas e itens como jatinhos e helicópteros, além das transações financeiras e alterações no ICMS estadual, entre outras sugestões.
Para o ex-presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal, Paulo Gil, o debate é "feito de forma superficial. E é importante que partidos polÃticos e movimentos sociais se envolvam com esse tema".
Gil defende também que há quem acredite que o sistema tributário de hoje não é injusto, e faz um questionamento: "quais são os segmentos sociais que arcam com os investimentos que o Estado brasileiro faz?". Ele entende que a questão tributária é polÃtica e sua reforma não ocorre em razão da correlação de forças seja no Congresso Nacional, seja na sociedade.
E para ele, é a a herança patrimonialista da formação do nosso paÃs que explica injustiças tributárias. Gil também apontou para caminhos que levem à diminuição da tributação do consumo de baixa renda, desoneração da cesta básica, a tributação do sistema financeiro e de Ãtens como energia elétrica, IPTU e IPVA e também a sugestão de taxação de produtos danosos ao meio ambiente.
O economista Jorge Mattoso optou por debater os motivos históricos que levaram o Brasil a ter o atual sistema tributário e que geram ideais como a que "paga-se muito e recebe-se pouco ou a elevada carga tributária versus baixa qualidade de serviços".
"Esta situação não é de hoje. E mesmo com crescimento econômico, veio acompanhado de concentração de renda apesar da mobilidade econômica e social dos últimos anos. Os mais ricos continuam mais ricos. Além de desigual o nosso paÃs tem uma elite que busca a qualquer custo manter seus privilégios", declarou Mattoso.
Ele defende que só será possÃvel dar continuidade aos processos de crescimento e distribuição de renda se forem enfrentados os desafios do investimento e produtividade. E a questão tributária faz parte deste debate. As forças progressistas devem tornar público este tema para indicir no parlamento e nas propostas futuras".
Ciclos de Debate
A FPA e a TTF Brasil promovem o Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, uma série de seis encontros, para aprofundar a discussão sobre temas relativos à taxação de transações financeiras, tais como a Reforma Tributária, ParaÃsos Fiscais, Controle de fluxos financeiros, dentre outros.
O primeiro debate abordou a taxação de fluxos financeiros. Saiba mais aqui. O segundo ocorreu no dia 8 de agosto, o tema dos paraÃsos fiscais. Os convidados foram Ladislau Dowbor, professor de pós-graduação da PUC/SP em economia e administração, e Clair Hickmann, auditora fiscal da Receita Federal do Brasil.
Todos os debates sobre o Ciclo de Democracia Econômica terão transmissão exclusiva da tevêFPA por meio do portal da Fundação Perseu Abramo: www.fpabramo.org.br, e estarão disponÃveis no canal da FPA no Youtube. O próximo debate será no dia 29, com a reforma tributária como pauta.
A FPA também realiza, em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES), o Ciclo de Debates sobre Democracia. Acompanhe as notÃcias sobre os dois ciclos no site exclusivo: http://www.fpabramo.org.br/ciclosfpa/
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
http://www.outraspalavras.net