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Embora a diferença tenha diminuÃdo entre 2009 e 2011, as mulheres brasileiras continuam recebendo menos que seus companheiros. Segundo o IBGE, em 2011 a renda média das mulheres, de 997 reais, era 70,4% da média do rendimento dos homens, de 1.417 reais. Em 2009, o valor recebido pelas mulheres representava ainda menos que isso: 67,1% do salário médio masculino.
Mas, ao contrário do que se poderia pensar, quanto mais as mulheres estudam, maior é a diferença – para menos – do seu salário em relação ao dos homens. Em 2012, o salário médio das mulheres atingiu 73% do dos homens. Mas, no grupo de mulheres com escolaridade de 12 anos ou mais, o rendimento feminino cai para 66% da renda masculina. Os dados estão na SÃntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida dos brasileiros, divulgada dia 29 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE).
O nÃvel de escolaridade formal da população brasileira tem se elevado nos últimos anos. Na virada do século XX para o XXI, 40 a 50% dos homens e das mulheres tinham menos de 4 anos de estudo, e só cerca de 20 a 30% apresentavam escolaridade de nÃvel médio ou superior (mais de 9 anos de estudo). Já em 2007, contudo, antes mesmo do final da primeira década do milênio, consolida-se a tendência de maior escolaridade das mulheres: 39% delas passam a ter mais de 9 anos de estudo, para 35% dos homens. Os dados são da Fundação Carlos Chagas (http://www.fcc.org.br/bdmulheres/serie3.php).
Isso, porém, não eliminou a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Em cargos de gerência, as mulheres também estão em desvantagem. São 5% as mulheres com 25 anos ou mais em cargos de direção, para 5,4 de homens. A desigualdade ocorre mesmo em setores em que as mulheres são maioria, como saúde, educação e serviços sociais – nessas áreas, as mulheres em cargo de chefia não ganham mais que 60% do valor recebido pelos homens.
As mulheres são maioria nos trabalhos precários e não remunerados – estão mais concentradas no trabalho doméstico e na produção para o próprio uso e consumo, como o trabalho não remunerado. Elas trabalham menos no mercado formal – 42,1 horas semanas para os homens e 36,1 para as mulheres –, mas fazem o dobro da jornada masculina nos trabalhos domésticos – 20,8 horas delas para 10 horas deles. A tendência, porém, parece apontar para uma melhora: em comparação com 2002, foram duas horas a menos para as mulheres e o mesmo tempo para os homens.
Para ter acesso ao relatório: ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2012/SIS_2012.pdf
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
http://www.outraspalavras.net