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Ativistas ocupam histórica Biblioteca das Mulheres em Londres

Mulheres do Occupy se unem a grupos feministas e outros coletivos para manter acesso a tesouros em documentos sobre a luta pela igualdade de gênero

A ocupação por setenta ativistas – de grupos feministas, do movimento Occupy e coletivos ingleses UK Uncut, Solidarity Federation e Disabled People Against Cuts –, contra o fechamento da Women’s Library – Biblioteca das Mulheres – é parte da onda crescente de revolta feminista contra o regime de austeridade do governo. Faixas dependuradas no edifício da biblioteca destacavam os efeitos que os cortes estão tendo sobre as mulheres – de tal modo que cerca de 30 mil delas tiveram de deixar abrigos contra a violência doméstica devido à falta de espaço, no ano passado , no Reino Unido.

A ocupação foi planejada para marcar o Dia Internacional da Mulher, mas, ironicamente, o domingo 10 de março era também o dia em que a exposição A Longa Marcha pela Igualdade, montada em homenagem ao 8 de março, ia acabar devido ao fechamento do edifício, em decorrência de corte de verbas. Josie Foreman, professora universitária de história e usuária da livraria, lembrou que a biblioteca abriga uma coleção de renome internacional sobre a história da mulher, a maioria documentos das lutas por igualdade. “Num tempo em que as mulheres estão arcando com o ônus dos cortes selvagens deste governo – cortes que apontam a desigualdade de gênero em nossa sociedade –, essa história é mais importante do que nunca. Estamos lutando pelo direito de acesso à nossa história” – disse ela.

Mulheres são a maioria entre os pobres e, junto com as crianças, integram grupos de vulnerabilidade, os mais afetados pelos cortes. “Os cortes feriram no coração serviços vitais para as nossas comunidades, e deixaram vidas ameaçadas pelo fechamento irresponsável de abrigos para mulheres e outros serviços contra violência doméstica. Ao ocupar a Biblioteca da Mulher – um tesouro da história das mulheres –, honramos a tradição das sufragistas e das manifestantes de Greenham Common na percepção de que, em certos momentos da história, são ações, não palavras , que importam" – disse Jane Summers, que vive no bairro.

Greeham Common e Sufragistas

O Acampamento pela Paz das Mulheres de Greenham Common (Greenham Common Women's Peace Camp) começou em setembro de 1981 como um protesto contra as armas nucleares situadas em Berkshire, Inglaterra. O grupo Women for Life on Earth chegou a Greenham para protestar contra a decisão do governo britânico de permitir que ali se instalasse uma base de misseis de cruzeiro [misiles de cruceros, parecem antepassados dos drones]. O primeiro bloqueio da base ocorreu oito meses depois, em maio de 1982, quando 250 mulheres protestavam – 34 foram presas. Em dezembro de 1982, o evento Abrace a Base reuniu 30 mil mulheres. Já em 01 de abril de 1983, cerca de 70 mil manifestantes formaram uma corrente de 23 quilômetros desde Greenham até a fábrica de munições, em Burghfield. O acampamento de mulheres atraiu a atenção da mídia e levou à criação de outros acampamentos pela paz, em mais de uma dezena de lugares, na Grã Bretanha e outros países da Europa.

Já as sufragistas são bem conhecidas, pois a luta pelo voto foi o primeiro desafio no horizonte feminista da era pós-Revolução Industrial. O movimento pelo sufrágio feminino começa em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino pela educadora britânica Millicent Fawcett (1847-1929). As mulheres que participavam do movimento eram denominadas "suffragettes" (sufragistas) – foram as primeiras ativistas do feminismo no século XIX. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o voto às mulheres, graças à liderança de Kate Sheppard. No Brasil, a instituição do voto feminino só se deu em fevereiro de 1932, com a reforma do Código Eleitoral. Comparado à Argentina e à França, contudo, onde as mulheres só adquiriram direito de voto na década de 40, nosso país pode ser visto como de vanguarda. E o que dizer de Portugal e Suíça,onde as mulheres só passaram a votar na década de 1970?



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A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.

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