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A crÃtica à concentração de poder e riqueza em mãos de uma oligarquia financeira ganhou novo ator. Uma campanha lançada pelo grupo The Rules (As Regras) – que reúne 70 ativistas de várias partes do mundo – pretende mudar as leis que resultaram na pobreza e desigualdade existente no mundo. Como são hoje, essas regras possibilitaram a criação de um mundo de enorme desigualdade, que não pára de crescer. O grupo Ãnfimo de bilionários do mundo – 1.226 indivÃduos – possui, junto, riqueza superior à de 3,5 bilhões de pessoas – metade da população global. Os 10% mais ricos recebem 90% dos rendimentos mundiais.
Com núcleos em Johanesburgo, Mumbai, Nova Iorque e Rio de Janeiro, a ação tem os olhos voltados especialmente para o cidadão comum do Brasil, da Ãndia, do Quênia e da Ãfrica do Sul. A primeira campanha especÃfica do The Rules tem como objeto o sistema de evasão de impostos dos paraÃsos fiscais, a começar pelo maior e mais conectado de todos: a cidade de Londres. Corporações multinacionais e os super-ricos criaram e exploram brechas fiscais para aumentar uma imensa riqueza isenta de impostos. Os paraÃsos fiscais são produto de regras criadas por essas poderosas corporações, juntamente com lobistas, advogados, banqueiros, contadores e funcionários de governo. Eles possibilitam que uma pequena elite extraia trilhões de dólares de paÃses ricos, assim como dos pobres, esvaziando os cofres das nações e sufocando fundos essenciais para a educação, saúde e programas sociais e de infraestrutura.
Uma pesquisa conduzida pelo Tax Justice Network (Rede por Impostos Justos), da Inglaterra, desvendou os segredos dessa economia oculta, mostrando que há pelo menos US$ 21 trilhões escondidos nesses paraÃsos fiscais – 10% de toda a riqueza privada do mundo e 10 vezes o valor total da ajuda prestada para o desenvolvimento das nações mais pobres do mundo nos últimos vinte anos. As regras expressam e consolidam grande parte da injustiça existente em nosso mundo – mas podem ser mudadas. A oportunidade de fazer isso é hoje maior do que nunca, pois os instrumentos que antes estavam nas mãos da elite estão agora também ao alcance do cidadão comum. A campanha vai usá-los – e isso dá razões para ter esperança.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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