HSBC: o banco é a lavanderia de carteis

Lavagem de dinheiro deveria ser punida com prisão de banqueiro

Depois da pífia punição aplicada ao HSBC, descoberto lavando grandes quantias de dinheiro para carteis de drogas mexicanos, Robert Mazur afirma, em artigo do New York Times, que “o único modo de deter o fluxo desse dinheiro sujo é endurecer com os banqueiros que ajudam a mascará-lo e a transferi-lo pelo mundo. Os bancos não lavam dinheiro, quem faz isso são pessoas”. Mazur foi agente federal durante 27 anos, 5 dos quais trabalhou, disfarçado de alguém que pratica lavagem de dinheiro, em equipes que conseguiram prender grandes líderes de carteis de drogas.

Recentemente, o site Global Witness intitulou um artigo com afirmação semelhante: “Banqueiros do HSBC precisam ser presos por lavagem de dinheiro de drogas; multar o banco não vai adiantar”. Diz a matéria: “Hoje (11.12.12), o maior banco europeu, HSBC, anunciou que pagará 1,9 bilhão de dólares para acabar com a alegação de que lavou dinheiro para carteis de drogas e terroristas. Durante o período que o banco transferiu, sem checar se vinha do tráfico, dólares do México para os EUA, 47 mil pessoas morreram nas mãos de traficantes mexicanos.” A Justiça norte-americana não indiciou o HSBC por lavagem de dinheiro porque o banco seria muito grande para falir. Não por acaso, o prêmio Nobel 2001 de economia, Joseph Stiglitz, vem afirmando que é necessário criar uma regulamentação forte para restringir o tamanho e a interligação de bancos.

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