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Do Maine à Califórnia, enfermeiras, estudantes, movimentos de HIV/AIDS e ativistas comunitários foram às ruas para exigir que o Congresso dê uma resposta à luta por justiça econômica de Martin Luther King Jr., aprovando projetos de lei que criam um tributo sobre a especulação financeira e assim obtêm recursos para reverter a desigualdade.
A homenagem ao legado de Martin Luther King Jr., neste 4 de abril – 46º aniversário de seu assassinato –, não poderia ter sido mais justa. Em várias cidades dos EUA – Chicago, Detroit, Nova York, Boston e Los Angeles, entre outras – ativistas da Campanha Robin Hood demandaram que o Congresso tribute as transações financeiras para gerar recursos para o desenvolvimento humano e ambiental.
Muitas vozes foram ouvidas nas demonstrações em favor do Ato de Prosperidade Inclusiva (HR 1579), projeto de lei do parlamentar democrata Keith Ellison, de Minnesota, pela taxação das transações financeiras, ou Taxa Robin Hood.
“Este é um dia sagrado”, disse Ellison. “Um dia em que a América relembra Martin Luther King Jr. Foi nesse dia que foi assassinado, há 46 anos, enquanto estava em Memphis prestando apoio aos trabalhadores do saneamento da cidade, como parte de uma campanha para a justiça do trabalhador e para combater a pobreza.”
Como disse o próprio Martin Luther King: “Esta é a oportunidade da América reduzir a desigualdade entre os que têm e os que não têm. A questão é se o paÃs fará isso. Não há nada de novo a respeito da pobreza. O que é novo é que agora temos a tecnologia e os recursos para nos livrar da pobreza. A questão é se temos vontade polÃtica para fazer isso.”
De fato, o fosso entre os que têm e os que não têm está maior do que nunca. Durante a recuperação da crise, em 2009-2010, por exemplo, a renda dos mais ricos cresceu 11,6%, enquanto todo o resto da população viu sua renda crescer 0,2%. Pior ainda, há um conluio no Congresso com o 1% para manter as coisas como estão. A capital da nação está indo na direção errada, politica e monetariamente.
Organizada com a participação da União Nacional das Enfermeiras, maior sindicato e organização profissional de enfermeiras registradas do paÃs, a ação teve como alvo vinte e cinco membros do Congresso em onze estados, fazendo vigÃlias nos escritórios dos legisladores. A mensagem é simples: Aprove a Taxa Robin Hood. Afinal, pergunta Ellison, “A América não passou o prato quando Wall Street precisou de ajuda? Wall Street tem uma dÃvida conosco”.
“Precisamos de recursos, não de uma medida de austeridade após a outra”, diz Charles Idelson, diretor de comunicação da União das Enfermeiras. “A última coisa de que o povo norte-americano necessita é de mais austeridade. Grande parte do paÃs ainda está em recessão.” Os recursos podem ser arrecadados por uma Taxa Robin Hood.
Idelson lembra que, enquanto você e eu pagamos tributos sobre nossas transações diárias, Wall Street não paga nada sobre transações especulativas, algumas das quais podem não durar mais que três milésimos de segundo. A Taxa Robin Hood tributa aqueles mercados, e com isso pode levantar 350 bilhões de dólares por ano.
Por que Wall Street? Idelson invoca o ladrão de bancos Willie Sutton: “Uma sociedade verdadeiramente justa é a questão candente do nosso tempo. Se algum dia resolvermos enfrentar essa questão, temos de obter recursos adicionais. Devemos ir aonde está o dinheiro.” Wall Street foi recompensado por destruir nossa economia com resgates e bônus. A Taxa Robin Hood exige que eles deem um pouco de volta à sociedade."
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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