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Apesar da melhora no Ăndice de Gini, que mede a desigualdade na distribuição de renda dentro do paĂs, os 40% mais pobres da população brasileira eram responsáveis por 13,3% da renda total do paĂs, enquanto os 10% mais ricos tinham 41,9% em 2012.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira 29 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), na pesquisa SĂntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida dos brasileiros. O ĂŤndice de Gini caiu de 0,556 em 2004 para 0,507 em 2012 – quanto mais prĂłximo de 0, melhor a distribuição da renda.
Se em 2002 os 10% com os maiores rendimentos ganhavam 16,8 vezes mais do que os 40% com as menores rendas, a proporção caiu para 12,6 em 2012. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlio (Pnad) 2013, que analisou os dados de 2012, no ano passado 6,4% das famĂlias recebiam atĂ© um quarto de salário mĂnimo por pessoa e 14,6% estavam na faixa entre um quarto e meio salário mĂnimo per capita.
Entre 2002 e 2012, a participação de outras fontes de renda, que nĂŁo o trabalho, para o grupo de atĂ© um quarto de salário mĂnimo passou de 14,3% para 36,3%. Já para as famĂlias com rendimento per capita entre um quarto e meio salário mĂnimo, a participação das outras fontes passou de 6,5% para 12,9%. Nessa categoria de rendimentos entram os programas de transferĂŞncia de renda do governo.
A questão racial também é destacada na desigualdade de rendimentos. Em 2002, nos 10% mais pobres da população, 71,5% eram pretos e pardos e 27,9% eram brancos, enquanto o 1% mais rico era composto de 87,7% de brancos e 10,7% de pardos. Em 2012, a proporção passou para 75,6% de negros e 23,5% de brancos entre os 10% com menores rendimentos e para 81,6% de brancos e 16,2% de pretos e pardo no 1% da população com as maiores rendas.
A Ăntegra da pesquisa apode ser encontrada aqui: ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2012/SIS_2012.pdf
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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