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Uma recente sentença de um juiz nova-iorquino a favor do pagamento integral da dÃvida da Argentina a um fundo está causando indignação no paÃs sul-americano. O ministro da economia, Hernán Lorenzino, falou em “colonialismo judicial”, lembrando que o fundo em questão não quis participar da reestruturação da dÃvida que se seguiu à moratória argentina, em 2002.
Dias antes, a dÃvida pública fora notÃcia em outro paÃs vitimado por ela – a Grécia. O lÃder do partido de oposição Syriza afirmou que seu paÃs está se tornando uma “colônia da dÃvida” - que não consegue superar, a despeito dos cortes brutais que estão sendo feitos em seu orçamento. Como se diz, é preciso duas pessoas para dançar o tango. Assim, a mesma condenação que é feita à Grécia por ter feito empréstimos temerários deve ser feito aos bancos e fundos que tornaram isso possÃvel.
O que tudo isso traz à tona é que não há leis internacionais para esse problema, como há uma legislação para empresas em situação falimentar. Uma vez declarada a falência, a empresa devedora e seus credores são forçados a trabalhar juntos na reorganização dos negócios, sob regras claras: uma prazo de seis meses para o devedor, no caso das leis norte-americanas; a aceitação da redução da dÃvida pelos credores, em troca de uma nova estratégia de gestão da empresa. Esse programa inclui a redução ou até mesmo perdão de parte da dÃvida, juros menores, prazo de pagamento estendido e, principalmente, a primazia dos trabalhadores da empresa sobre outros credores.
A lei de falência implica o reconhecimento de que, no longo prazo, os credores – assim como a economia global – devem beneficiar-se mais da redução da dÃvida das empresas em apuros, ao permitir que elas possam recomeçar, do que deixando-as deteriorar-se caoticamente. Para muitos analistas internacionais, é mais do que tempo de aplicar os mesmos princÃpios aos paÃses, criando uma lei para as dÃvidas soberanas.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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