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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlios 2011 (Pnad), recĂ©m-divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), mostram que a renda mensal mĂ©dia do trabalhador brasileiro cresceu 8,3% de 2009 a 2011, chegando a 1.345 por mĂŞs.
O aumento mais significativo se deu entre os 10% mais pobres, com 29,2%. Já o 1% mais rico registrou crescimento de 4,3%. Ainda que continue absurdamente grande, o movimento de queda na desigualdade se mantĂ©m: de uma renda 107 vezes maior dos ricos com relação aos pobres, em 2009, para 87 vezes em 2011. A razĂŁo apontada para a redução da desigualdade no paĂs sĂŁo os ganhos reais no aumento no salário mĂnimo e, em menor parte, o Bolsa FamĂlia.
Os maiores aumentos no rendimento entre 2009 e 2011 foram registrados nas regiões Nordeste (10,7%) e Centro-Oeste (10,6%) – esta, a que concentra o maior valor do paĂs: 1.624 reais. Já a Nordeste, apesar do crescimento, continuou sendo a de pior renda mĂ©dia, de 910 reais.
Essa queda se reflete no Ăndice de concentração de rendimentos, medida por meio do Ăndice de Gini. O ĂŤndice de Gini aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Ele varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a completa igualdade – quando todos tĂŞm a mesma renda. Assim, quanto maior o Ăndice, maior a desigualdade.
O Ăndice nacional caiu de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011. Houve queda em todas as regiões do paĂs, com exceção da Norte, onde o Gini subiu de 0,488 para 0,496 – indicando que a desigualdade ali aumentou.
ANOS 2000
Nos anos 2000, a redistribuição de renda ocorreu paralelamente ao crescimento da economia. O bolo aumentou para todos, mas os pobres conquistaram maior fatia em relação aos ricos. Entre 2000 a 2010, a renda domiciliar per capita teve crescimento 63% superior ao da inflação, enquanto que, de 1990 a 2000, esse aumento foi de 51%.
O aumento do valor recebido pelo trabalho Ă© responsável por 58% da redução da desigualdade entre 2000 e 2010, e o Bolsa FamĂlia responsável pelos outros 13%, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa EconĂ´mica Aplicada). O presidente do Instituto, Marcelo Neri, lembrou que os 10% mais pobres da população brasileira tiveram ganho real de 120% na renda, entre 2001 e 2012, e que os EUA tĂŞm experimentado movimento inverso ao do Brasil, com aumento da desigualdade.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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