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Assim como outros mortais, os proprietários de helicópteros, jatos, turboélices, lanchas e iates podem passar a pagar IPVA (Imposto de Propriedade de VeÃculo Automotor). A “PEC do Jatinho” foi apresentada semana passada (03.07) à Câmara dos Deputados pelo Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), por meio de um parlamentar do PT. A arrecadação pode alcançar R$ 2,7 bilhões por ano.
Embora o Brasil tenha a maior frota de aviação executiva do Hemistério Sul e a terceira do mundo, atualmente os veÃculos são isentos dessa tributação. "É uma questão de justiça social. Esse valor poderia ser usado para reduzir a alÃquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", observou Pedro Delarue, presidente do Sindicato. Alterar a Constituição é necessário porque os estados não têm conseguido emplacar leis para taxar esses veÃculos de luxo, informa ele.
“Há uma inexplicável incapacidade em se tornar eficaz o princÃpio da capacidade contributiva em nosso sistema tributário”, observa Luis Alberto da Costa, auditor fiscal da Receita Estadual do Ceará, em artigo para o site Consultor JurÃdico. “Por vezes, precisamos de uma Emenda Constitucional para nos dizer o óbvio. ... Nem é preciso muito esforço para compreender que é justo, adequado, legÃtimo e necessário que o IPVA incida sobre a propriedade de helicópteros, jatinhos, lanchas e iates, cujos donos, por óbvio, têm, em geral, muito maior capacidade econômica do que os proprietários de automóveis, caminhões e motocicletas.”
Para Delarue, essa nova cobrança de IPVA pode não aumentar a carga tributária do paÃs, desde que os estados aproveitem para reduzir as alÃquotas do ICMS. Mas o presidente do Sindifisco não pensa que a carga tributária do Brasil seja elevada. "É maior do que a de paÃses em desenvolvimento, como Argentina e México, mas equivalente à da China e dos Estados Unidos, em torno de 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Temos que ver que paÃs queremos ter", disse.
Outro projeto de lei que reduz a injustiça do sistema tributário brasileiro, ainda sem data para ser apresentado, eleva os limites de isenção e muda a alÃquota do Imposto de Renda da Pessoa FÃsica. Isso reduziria a arrecadação em cerca de 14 bilhões por ano, mas a perda seria compensada com a taxação dos lucros e dividendos distribuÃdos aos donos de empresas, com uma alÃquota progressiva de até 15%, cuja arrecadação anual chegaria a R$ 18 bilhões. "Estamos em um momento de conscientização da sociedade. As pessoas vão prestar mais atenção ao dinheiro que perdem com os mecanismos injustos de tributação", sustenta Delarue.
Mais uma proposta no sentido da justiça fiscal é a do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). Autor de um dos dez projetos nesse sentido, o deputado Cláudio Puty (PT-PA) propõe alÃquotas anuais entre 0,5% e 3% para pessoas com patrimônio superior a R$ 3 milhões, fora o imóvel de moradia.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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