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Cresce a pressão contra a TTF europeia. Desta vez os ataques partem da revista inglesa The Economist: “As propostas da Comissão Europeia para uma taxa sobre transações financeiras, divulgadas dia 14 de fevereiro, são uma obra-prima de mau projeto”, afirma a publicação em seu site. Ela não poupa argumentos para tentar demolir a proposta e manter a subtaxação do sistema financeiro. As TTFs tenderiam até mesmo a aumentar a volatibilidade do mercado – exatamente um dos problemas que a TTF deve combater.
A estratégia é a de sempre: uma espécie de terrorismo sobre as consequências da mudança como forma de manter o status quo. Segundo The Economist, a TTF europeia irá prejudicar o mercado, não só por aumentar a volatilidade, mas também por reduzir o volume de negócios e aumentar o custo do capital. Não por acaso, a Grã-Bretanha e Luxemburgo, grandes centros financeiros, se opõem à iniciativa dos 11 Estados-membros da União Europeia que adotaram a TTF – entre eles Alemanha, França e Itália.
The Economist diz que as taxas propostas – 0,1% sobre transações com ações e obrigações e 0,01% sobre transações com derivativos – parecem insignificantes, mas como o imposto seria cobrado em cada ponto da cadeia de negócio, uma taxa de 0,1% se traduziria em muito mais, conforme os tÃtulos passassem de vendedor para comprador por meio de intermediários financeiros. Argumenta também que uma taxa de 0,01% sobre o comércio de derivativos significa um grande aumento nos custos, e alega que os investidores de porte darão um jeito de burlar as regras, deixando seu cumprimento por conta dos pequenos.
Embora afirme que, de fato, o sistema financeiro necessita de uma reforma, The Economist se lança ainda contra a iniciativa do Parlamento Europeu de limitar os bônus dos banqueiros – a proposta é que eles não sejam maiores que seus salários, ou se eleve até o dobro destes, se três quartos dos acionistas concordarem. “Infelizmente, a TTF tem apelo polÃtico poderoso, pelo menos na Alemanha, onde pairam eleições. É difÃcil se opor à demanda do Parlamento Europeu de impor um teto ao bônus dos banqueiros pela mesma razão” - diz a revista. Nada a ver com desigualdade e justiça social.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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