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Uma revolução silenciosa está ocorrendo no FMI. Depois de reconhecer, em outubro passado, que a polĂtica de austeridade pode causar mais danos que benefĂcios Ă s economias nas quais Ă© imposta, o Fundo defendeu no mĂŞs seguinte o uso de restrições ao fluxo internacional de capital. Embora essas afirmações sejam cautelosas e muitas vezes relativizadas, Ă© significativo que o juiz mundial da prudĂŞncia fiscal, que sempre agiu como porta-voz dos interesses norte-americanos, esteja agora se abrindo a outras perspectivas.
Claro, a crĂtica Ă s polĂticas de austeridade sĂł surgiram quando os povos penalizados por elas deixaram de ser apenas os dos paĂses pobres. Pode ainda estar relacionado ao fato de que, no decorrer da Ăşltima dĂ©cada, a equipe sĂŞnior do Fundo vem sendo composta tambĂ©m por profissionais de outros paĂses, alĂ©m de norte-americanos. Falta agora afrouxar, de fato, as medidas impostas Ă GrĂ©cia e Espanha.
Quanto Ă necessidade de impor limites ao fluxo de capitais, o FMI reconheceu que pode causar graves desequilĂbrios nas economias locais. Como no caso da emissĂŁo de moeda que os EUA vĂŞm adotando para estimular a economia e criar empregos – mas que concorre para a entrada de uma enxurrada de dĂłlares em paĂses como o Brasil, o que supervaloriza a moeda local e aumenta o custo das exportações, desestabilizando a economia. As vozes da presidente Dilma Roussef e do ministro Guido Mantega, que se levantaram para denunciar essa polĂtica, terĂŁo sido talvez decisivas para a adoção dessa nova perspectiva.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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