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A extensão da raiva da população contra grandes empresas que não pagam os devidos impostos ficou evidente com a pesquisa do The Guardian/ICM, segundo a qual 42% dos consumidores ingleses se dizem dispostos a boicotá-las. O estudo foi publicado depois de vir à tona a notÃcia de que a maior companhia de água do Reino Unido não pagou impostos em 2012 e recebeu crédito de 5 milhões de libras do Tesouro. A empresa Thames Water, que serve quase um quarto da população, fez 1,8 bilhões de libras em negócios e lucro de 550 milhões de libras naquele ano. Ao mesmo tempo, os cidadãos pagaram mais 6,7% pela água consumida.
Publicada à s vésperas do primeiro-ministro David Cameron presidir a cúpula do G8, ocorrida em 17 e 18 de junho, na qual ele prometeu colocar no centro do debate a questão da evasão fiscal, a pesquisa revelou que 21% dos entrevistados afirmaram ser “muito provável” recusar-se a usar marcas que praticam a evasão de impostos, incluindo Amazon, Starbucks e Google. Outros 20% disseram ser “bastante provável” que apoiariam um boicote.
Já 31% disseram “não ser muito provável” que deixariam de usar uma marca ou empresa por causa de seu status fiscal, enquanto 24% disseram que não participariam do boicote de modo nenhum. Os polÃticos que fizeram campanha sobre a tributação das empresas foram encorajados pelos resultados. Mas as empresas envolvidas também se confortaram com o pensamento de que é muito mais fácil declarar que participaria de um boicote em uma pesquisa de intenção do que fazê-lo de fato.
Os números mostram grandes diferenças por idade. Embora no passado os estudantes tenham sido frequentemente associados a ativismo polÃtico direto, agora é a parcela mais velha da população que se mostra mais inclinada a boicotar as empresas por causa da evasão de impostos. Apenas 28% dos eleitores mais novos, de 18 a 24 anos, afirmam estar dispostos a rejeitar marcas que sonegam tributos. Esse número sobe para 38% na faixa etária de 25-34 e 41% entre os que têm 35-64 anos, para tornar-se uma maioria de 54% entre os que têm mais de 65 anos.
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
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