TTF Brasil - Biblioteca

Notícias de parceiros

  • Instituto Justiça Fiscal

    Para 79% da população, o Estado tem o dever de reduzir as desigualdades

    Pesquisa da Oxfam Brasil [Leia Mais]

  • Instituto Justiça Fiscal

    A Injustiça Fiscal da Política de Austeridade

    Austeridade é política de corte para satisfazer o mercado financeiro. Entrevista com economista Marcelo Milan. [Leia Mais]

  • Outras Palavras

    Dowbor: como as corporações cercam a democracia

    Como os chacais desafiam o funcionamento das instituições políticas e jurídica em busca de ganhos fartos. [Leia Mais]

  • Instituto Justiça Fiscal

    Despesas da Copa do Mundo

    Ministério Público do Rio Grande do Sul requer que Fifa e Internacional devolvam dinheiro gasto com estruturas temporárias da Cop [Leia Mais]

Arquivos de Notícia

Últimas bibliotecas

  • 24.01.2014 - Câmara lança Cartilha de Fiscalização Financeira [Leia Mais]

  • 23.01.2014 - Estudo ajuda a entender desigualdade [Leia Mais]

  • 07.10.2013 - “Os BRICS e a Participação Social na Perspectiva de Organizações da Sociedade Civil” [Leia Mais]

  • 12.08.2013 - Custo da desigualdade: como renda e riqueza extremas ferem a todos [Leia Mais]

  • 02.07.2013 - A crise sem mistérios [Leia Mais]

  • 24.06.2013 - Globalização para todos: taxação solidária sobre os fluxos financeiros [Leia Mais]

  • 24.06.2013 - Globalizar a solidariedade em defesa da taxação dos fluxos financeiros [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Os caminhos da corrupção: uma visão sistêmica [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Super-ricos escondem US$ 21 tri em paraísos fiscais [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Fim aos paraísos fiscais [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Cenário oportuno para taxas sobre transações financeiras [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Managing the Capital Acount and Regulating the Financial Sector [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Tributação e fundo público mundial contra a pobreza [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Globalização para todos – artigo [Leia Mais]

  • 07.02.2013 - Globalização para todos [Leia Mais]

Custo da desigualdade: como renda e riqueza extremas ferem a todos

A Oxfam afirma: nas últimas décadas, o foco foi na redução da pobreza; agora é hora de acabar com a riqueza e a desigualdade extremas

O relatório da ONG britânica Oxfam “The cost of inequality: how wealth and income extremes hurt us all” ("O custo da desigualdade: como renda e riqueza extremas ferem a todos"), de janeiro de 2013, propõe o fim da riqueza extrema até 2025, com a reversão da crescente desigualdade extrema e a retomada dos níveis de desigualdade de 1990. Em todo o mundo, os protestos populares demostram a crescente revolta popular e um sentimento de que a desigualdade foi longe demais. Até mesmo o Fórum Econômico Global classificou a desigualdade como um dos maiores riscos para o planeta em 2013.

Na última década, lembra a Oxfam, o foco foi exclusivamente em uma das metades da equação da desigualdade: acabar com a pobreza extrema. A desigualdade e a riqueza extrema relacionadas a ela eram vistas ou como irrelevantes ou como pré-requisito para o crescimento, que também ajudaria os mais pobres.

Tem havido grande progresso na luta contra a extrema pobreza. Centenas de milhões de pessoas viram suas vidas melhorar significativamente – uma conquista sem precedentes históricos, da qual o mundo pode orgulhar-se. Mas, conforme olhamos para a próxima década e definimos novas metas de desenvolvimento, precisamos demonstrar que estamos também combatendo a desigualdade – e isso significa olhar não só para os mais pobres, mas também para os mais ricos.

A Oxfam acredita que reduzir a desigualdade é chave para lutar contra a pobreza e assegurar um futuro sustentável para todos. Em um mundo de recursos finitos, só poderemos acabar com a pobreza se reduzirmos a desigualdade rapidamente. “Essa é a razão porque estamos conclamando por um objetivo global de acabar com a extrema riqueza até 2025, e reverter o rápido aumento da desigualdade visto na maioria dos países nos últimos 20 anos, trazendo a desigualdade de volta aos níveis de 1990.”

“O mundo precisa urgentemente definir objetivos para conter a extrema desigualdade e extrema riqueza. É amplamente aceito, hoje, que o crescimento rápido da riqueza e desigualdade extremas é prejudicial ao progresso humano, e que alguma coisa precisa ser feita a respeito” - afirma.
A desigualdade e riqueza extremas estão atingindo níveis nunca vistos antes, e estão se tornando cada vez piores. Elas são ineficientes economicamente, politicamente corrosivos, socialmente fragmentários, ambientalmente destrutivos e antiéticos. Mas não inevitáveis – lembra o relatório.

"The cost of inequality: how wealth and income extremes hurt us all" http://www.oxfam.org/sites/www.oxfam.org/files/cost-of-inequality-oxfam-mb180113.pdf



Comentar

A Hora da Igualdade

O documento “A Hora da Igualdade: brechas por fechar, caminhos por abrir”, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), é de grande atualidade, embora escrito em 2010. O documento ressalta a necessidade de recriar a democracia e a importância da política, com forte papel do Estado.

Instituída pela ONU em 1948, a CEPAL – berço da obra de Celso Furtado – tem a vocação de apontar os desafios da desigualdade e da luta contra a pobreza, o fomento à democracia, à justiça e à paz, em meio às opções de inserção na economia mundial.

Vivemos uma época de mudança, diz o documento. Afirmando a diversidade da região aponta caminhos possíveis, em que o Estado é o principal ator na conciliação de políticas de estabilidade e crescimento econômico, de desenvolvimento produtivo com convergência, harmonização territorial, promoção de emprego de qualidade e maior igualdade social.

Assinala também que uma democracia contínua, de melhor qualidade e mais duradoura, se traduz em um Estado melhor, já que o resultado é um sistema de prestação de contas e de transparência mais eficiente, menos burocrático e corrupto, assim como um Estado que regula e apoia o mercado.

O documento destaca a política como o espaço privilegiado no qual governos e cidadãos podem construir os vínculos que tanto fazem falta num horizonte de coesão, bem como os pactos necessários para se traçar, de forma democrática, uma agenda centrada em direitos para todos. Um Estado eficiente e com vocação igualitária. Uma democracia de qualidade, com vocação inclusiva.

http://www.eclac.org/publicaciones/xml/8/41698/MIOLO_Livro_CEPAL_impressao.pdf



Comentar

A crise sem mistérios

“O estranho de uma crise financeira é que somos todos golpeados, mas não entendemos os mecanismos. Alavancagem, derivativos, hedge funds e outros termos misteriosos apenas encobrem a boa e velha esperteza”, observa o economista Ladislau Dowbor, integrante do NEF (Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP) e consultor da ONU, na apresentação deste artigo de 2009.

É simples assim, ensina ele: “Manda-se um laranja qualquer abrir uma empresa laranja num paraíso fiscal como Belize. Esta empresa reconhece por documento uma dívida de, por exemplo, 100 milhões de dólares. Esta dívida entra na contabilidade da Enron como “ativo”, e melhora a imagem financeira da empresa. Os balanços publicados ficam mais positivos, o que eleva a confiança dos compradores de ações. As ações sobem, o que valoriza a empresa, que passa a valer os cem milhões suplementares que dizia ter.”

O professor analisa como a especulação financeira contribui para a concentração de renda, e como os mecanismos se dão de maneira diferenciada no Brasil. Apresenta os mecanismos, quem ganha, quem perde, quais são as propostas e, sobretudo, que oportunidades se abrem para se batalhar alternativas mais amplas diante da crise.

http://dowbor.org/crisesemmisterios8.pdf



Comentar
>> Proxima << Anterior

A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.

http://www.outraspalavras.net