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O relatório da ONG britânica Oxfam “The cost of inequality: how wealth and income extremes hurt us all” ("O custo da desigualdade: como renda e riqueza extremas ferem a todos"), de janeiro de 2013, propõe o fim da riqueza extrema até 2025, com a reversão da crescente desigualdade extrema e a retomada dos nÃveis de desigualdade de 1990. Em todo o mundo, os protestos populares demostram a crescente revolta popular e um sentimento de que a desigualdade foi longe demais. Até mesmo o Fórum Econômico Global classificou a desigualdade como um dos maiores riscos para o planeta em 2013.
Na última década, lembra a Oxfam, o foco foi exclusivamente em uma das metades da equação da desigualdade: acabar com a pobreza extrema. A desigualdade e a riqueza extrema relacionadas a ela eram vistas ou como irrelevantes ou como pré-requisito para o crescimento, que também ajudaria os mais pobres.
Tem havido grande progresso na luta contra a extrema pobreza. Centenas de milhões de pessoas viram suas vidas melhorar significativamente – uma conquista sem precedentes históricos, da qual o mundo pode orgulhar-se. Mas, conforme olhamos para a próxima década e definimos novas metas de desenvolvimento, precisamos demonstrar que estamos também combatendo a desigualdade – e isso significa olhar não só para os mais pobres, mas também para os mais ricos.
A Oxfam acredita que reduzir a desigualdade é chave para lutar contra a pobreza e assegurar um futuro sustentável para todos. Em um mundo de recursos finitos, só poderemos acabar com a pobreza se reduzirmos a desigualdade rapidamente. “Essa é a razão porque estamos conclamando por um objetivo global de acabar com a extrema riqueza até 2025, e reverter o rápido aumento da desigualdade visto na maioria dos paÃses nos últimos 20 anos, trazendo a desigualdade de volta aos nÃveis de 1990.”
“O mundo precisa urgentemente definir objetivos para conter a extrema desigualdade e extrema riqueza. É amplamente aceito, hoje, que o crescimento rápido da riqueza e desigualdade extremas é prejudicial ao progresso humano, e que alguma coisa precisa ser feita a respeito” - afirma.
A desigualdade e riqueza extremas estão atingindo nÃveis nunca vistos antes, e estão se tornando cada vez piores. Elas são ineficientes economicamente, politicamente corrosivos, socialmente fragmentários, ambientalmente destrutivos e antiéticos. Mas não inevitáveis – lembra o relatório.
"The cost of inequality: how wealth and income extremes hurt us all" http://www.oxfam.org/sites/www.oxfam.org/files/cost-of-inequality-oxfam-mb180113.pdf
O documento “A Hora da Igualdade: brechas por fechar, caminhos por abrir”, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), é de grande atualidade, embora escrito em 2010. O documento ressalta a necessidade de recriar a democracia e a importância da polÃtica, com forte papel do Estado.
InstituÃda pela ONU em 1948, a CEPAL – berço da obra de Celso Furtado – tem a vocação de apontar os desafios da desigualdade e da luta contra a pobreza, o fomento à democracia, à justiça e à paz, em meio à s opções de inserção na economia mundial.
Vivemos uma época de mudança, diz o documento. Afirmando a diversidade da região aponta caminhos possÃveis, em que o Estado é o principal ator na conciliação de polÃticas de estabilidade e crescimento econômico, de desenvolvimento produtivo com convergência, harmonização territorial, promoção de emprego de qualidade e maior igualdade social.
Assinala também que uma democracia contÃnua, de melhor qualidade e mais duradoura, se traduz em um Estado melhor, já que o resultado é um sistema de prestação de contas e de transparência mais eficiente, menos burocrático e corrupto, assim como um Estado que regula e apoia o mercado.
O documento destaca a polÃtica como o espaço privilegiado no qual governos e cidadãos podem construir os vÃnculos que tanto fazem falta num horizonte de coesão, bem como os pactos necessários para se traçar, de forma democrática, uma agenda centrada em direitos para todos. Um Estado eficiente e com vocação igualitária. Uma democracia de qualidade, com vocação inclusiva.
http://www.eclac.org/publicaciones/xml/8/41698/MIOLO_Livro_CEPAL_impressao.pdf
“O estranho de uma crise financeira é que somos todos golpeados, mas não entendemos os mecanismos. Alavancagem, derivativos, hedge funds e outros termos misteriosos apenas encobrem a boa e velha esperteza”, observa o economista Ladislau Dowbor, integrante do NEF (Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP) e consultor da ONU, na apresentação deste artigo de 2009.
É simples assim, ensina ele: “Manda-se um laranja qualquer abrir uma empresa laranja num paraÃso fiscal como Belize. Esta empresa reconhece por documento uma dÃvida de, por exemplo, 100 milhões de dólares. Esta dÃvida entra na contabilidade da Enron como “ativo”, e melhora a imagem financeira da empresa. Os balanços publicados ficam mais positivos, o que eleva a confiança dos compradores de ações. As ações sobem, o que valoriza a empresa, que passa a valer os cem milhões suplementares que dizia ter.”
O professor analisa como a especulação financeira contribui para a concentração de renda, e como os mecanismos se dão de maneira diferenciada no Brasil. Apresenta os mecanismos, quem ganha, quem perde, quais são as propostas e, sobretudo, que oportunidades se abrem para se batalhar alternativas mais amplas diante da crise.
http://dowbor.org/crisesemmisterios8.pdf
A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.
http://www.outraspalavras.net